Apesar da apreensão geral, a medida foi vista como um cenário menos penalizador, levando a reações positivas no mercado para empresas como a Novo Nordisk, enquanto outras, como a MSD, garantem a manutenção dos seus investimentos.
A ameaça inicial da administração Trump previa a imposição de tarifas de 200%, que poderiam subir para 250%, caso as empresas não deslocassem a sua produção para território norte-americano. A confirmação de uma taxa de 15% foi, por isso, interpretada pelos mercados como um desfecho favorável, resultando numa valorização das ações de farmacêuticas como a Novo Nordisk.
No entanto, o setor mantém-se apreensivo, pois a nova tarifa representa um custo adicional num mercado altamente competitivo.
A MSD – Merck Sharp & Dohme, uma farmacêutica norte-americana com forte presença em Portugal, procurou tranquilizar o mercado, com o seu diretor-geral, Mario Ferrari, a afirmar que “a estratégia da MSD continua inalterada para Portugal, garantindo que temos investimento aqui”.
Esta declaração sugere que, apesar das novas barreiras comerciais, as grandes multinacionais com cadeias de produção e investimento já estabelecidas globalmente tendem a manter as suas estratégias de longo prazo, absorvendo o impacto das tarifas em vez de proceder a reestruturações imediatas.














