A medida é vista como uma ameaça a um setor que gera prosperidade e sustentabilidade, com as empresas a considerarem "urgente" a eliminação desta barreira comercial.

Ao contrário da cortiça, que obteve uma isenção estratégica, o vinho europeu foi incluído na lista de produtos afetados pela nova política comercial da administração Trump, gerando apreensão entre os produtores.

As empresas vinícolas europeias, que têm no mercado norte-americano um dos seus principais destinos de exportação, encaram a tarifa como um obstáculo significativo à sua competitividade.

A medida não só aumenta o custo final para o consumidor americano, como também pode levar a uma contração da procura num mercado já altamente competitivo.

As associações do setor argumentam que a tarifa penaliza uma indústria de elevado valor acrescentado, que desempenha um papel crucial na economia de várias regiões europeias. A reação do setor foi de desilusão, com apelos para que a União Europeia negoceie a eliminação da taxa, considerada injusta e prejudicial para as relações comerciais transatlânticas. As empresas mantêm a esperança de que futuras negociações possam reverter a situação, mas, para já, o sentimento é de incerteza e preocupação com o impacto a médio e longo prazo.