Até agora, mercadorias com valor inferior a 800 dólares estavam isentas de taxas alfandegárias ao entrar nos EUA.
A nova regra, implementada através de uma ordem executiva de Donald Trump, aplicará tarifas entre 80 e 200 dólares por cada artigo, numa tentativa de fechar o que a Casa Branca descreveu como uma “brecha catastrófica utilizada, entre outras coisas, para evitar impostos alfandegários e enviar opióides sintéticos e outros produtos perigosos”. Em resposta, a DHL informou que só poderá enviar para os EUA, através do serviço normal, encomendas de particulares declaradas como “presente” e com um valor até 100 dólares. Encomendas que excedam este valor, bem como pacotes de empresas, terão de ser enviados como “envio rápido”, que é mais caro.
A decisão da DHL não é isolada; outros serviços postais europeus, como os da Áustria, Bélgica e países nórdicos, também anunciaram limitações semelhantes, sinalizando um impacto direto e imediato no comércio eletrónico e nas remessas entre a Europa e os Estados Unidos.













