A medida, que não prevê isenções para aliados como a União Europeia, visa fortalecer a indústria americana, mas gera preocupação entre analistas sobre o impacto nos exportadores e fabricantes.
A nova lista de produtos afetados é vasta e inclui extintores de incêndio, máquinas agrícolas, materiais de construção, turbinas eólicas e as suas peças, guindastes, escavadoras e carruagens ferroviárias. Segundo o Departamento de Comércio, a expansão visa "bloquear vias de evasão" e apoiar a "revitalização contínua das indústrias americanas".
A postura inflexível da administração foi reforçada por Peter Navarro, conselheiro de comércio do Presidente, que afirmou categoricamente que "não haverá isenções" para o aço e alumínio da UE, recordando que tentativas anteriores de isentar aliados resultaram em abusos. Esta tarifa de 50% é distinta e mais severa do que a tarifa geral de 15% acordada com a União Europeia, aplicando-se a setores específicos considerados estratégicos para a segurança e indústria nacional.
A medida reflete uma abordagem comercial agressiva que, segundo analistas, poderá levar a retaliações e a um aumento dos custos para empresas e consumidores, tanto nos EUA como nos países exportadores.













