A administração norte-americana, liderada por Donald Trump, tinha ameaçado o setor com tarifas de 200% a 250% se as empresas não deslocassem a produção para os Estados Unidos.

No entanto, a declaração conjunta final entre os EUA e a UE revelou uma abordagem mais moderada.

O acordo estabelece que, a partir de 1 de setembro de 2025, os EUA aplicarão apenas a tarifa NMF (Nação Mais Favorecida) a "produtos farmacêuticos genéricos e seus ingredientes e precursores químicos", isentando-os efetivamente de sobretaxas.

Esta notícia provocou uma reação positiva nos mercados financeiros.

As ações da farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk valorizaram 3% em pré-mercado, enquanto outras grandes empresas como a Merck e a Pfizer também registaram subidas.

Apesar do alívio, alguns artigos referem que o setor vinícola e farmacêutico se mantêm apreensivos com a tarifa geral de 15% que se aplicará a produtos não isentos, indicando que a incerteza sobre os custos de exportação para um dos seus principais mercados ainda não foi totalmente dissipada.