A decisão, que reconhece a especificidade do produto, gerou um impacto imediato e positivo no mercado, com a Corticeira Amorim a registar uma das suas melhores sessões em bolsa dos últimos anos.
A exclusão da cortiça da lista de produtos taxados a 15% foi confirmada numa declaração conjunta que destacou a isenção para "recursos naturais indisponíveis" fora da UE, como é o caso da cortiça. A APCOR – Associação Portuguesa da Cortiça saudou a medida, sublinhando que "representa o reconhecimento internacional da especificidade geográfica única da cortiça" e é "determinante para inverter as recentes tendências das exportações portuguesas de cortiça, garantindo maior competitividade no acesso a um dos mercados mais relevantes para o setor". O mercado reagiu com forte otimismo, levando as ações da Corticeira Amorim a dispararem mais de 5%, o que impulsionou o índice PSI da bolsa de Lisboa para máximos de 14 anos, superando os 8.000 pontos. A isenção é particularmente relevante dado que os EUA são o quarto maior produtor mundial de vinho, um mercado onde a rolha de cortiça não tem alternativas diretas, reforçando a posição estratégica de Portugal como maior produtor mundial.













