A medida afeta diretamente o setor metalúrgico e metalomecânico português, que já regista uma queda acentuada nas exportações para os EUA.
A decisão, enquadrada na Secção 232 da Lei de Expansão do Comércio de 1962, foi justificada como uma forma de "fortalecer a indústria americana". Peter Navarro, conselheiro de comércio do Presidente Trump, afirmou categoricamente que "não haverá isenções", argumentando que tentativas anteriores de isentar aliados resultaram em abusos.
Para o setor metalúrgico e metalomecânico português, o impacto é significativo.
Rafael Campos Pereira, vice-presidente executivo da AIMMAP, declarou que esta política "restringe fortemente" o acesso ao mercado norte-americano e que as exportações diretas do setor para os EUA "já caíram cerca de 15% no primeiro semestre do ano". Campos Pereira sublinhou que, além da tarifa de 15% sobre alguns produtos de aço, "aplica-se uma tarifa de 50% a muitos outros produtos exportados pelo setor", o que afeta exportações de elevado valor acrescentado que assentavam na "confiança dos parceiros americanos na qualidade, inovação e incorporação tecnológica das empresas do Metal Portugal".













