Após um período de grande incerteza, marcado por ameaças de tarifas punitivas que poderiam atingir os 250%, a indústria farmacêutica europeia obteve uma isenção crucial no acordo comercial final entre os Estados Unidos e a União Europeia. A decisão de não aplicar tarifas a produtos farmacêuticos genéricos, seus ingredientes e precursores químicos foi recebida com alívio pelo mercado, resultando na valorização de ações de empresas do setor. A administração Trump tinha inicialmente ameaçado o setor com tarifas de 200%, que poderiam subir para 250%, caso as empresas não deslocassem a produção para território norte-americano.
No entanto, a declaração conjunta divulgada em agosto confirmou que estes produtos estariam entre as "isenções significativas" do acordo, aplicando-se-lhes "tarifas a zero ou próximas de zero".
Esta reviravolta foi vista como uma vitória para a diplomacia europeia e para a sustentabilidade da cadeia de abastecimento farmacêutica.
O mercado financeiro reagiu positivamente, com as ações de empresas como a Novo Nordisk a registarem subidas.
Em contraste, outros setores, como o do vinho, não beneficiaram da mesma isenção, mantendo-se apreensivos com a nova pauta de 15%.
A decisão sobre os produtos farmacêuticos evitou um cenário de disrupção e aumento de custos que poderia ter afetado o acesso a medicamentos em ambos os lados do Atlântico.
Em resumoA isenção de tarifas para produtos farmacêuticos genéricos no acordo EUA-UE representou um alívio significativo para o setor, afastando a ameaça de taxas punitivas e reforçando a confiança dos investidores, embora a incerteza persista para outras indústrias europeias.