Empresas estabelecidas, como a Nissan, citam as “tarifas de Donald Trump” como um dos fatores que contribuem para as suas dificuldades financeiras, num período em que a marca japonesa luta com vendas abaixo das expectativas e está a levar a cabo uma profunda reestruturação.
O novo acordo comercial entre os EUA e a União Europeia também contempla a aplicação de tarifas sobre automóveis e peças, o que mantém a pressão sobre os construtores europeus que exportam para o mercado norte-americano.
Simultaneamente, a ascensão de marcas chinesas como a BYD intensifica a concorrência na Europa. Esta pressão é exacerbada por disputas de propriedade intelectual, como o caso em que a Seat, do Grupo Volkswagen, contestou o registo das marcas “Seal” e “Sealion” da BYD junto do Departamento de Propriedade Intelectual da UE, alegando risco de confusão com a sua própria marca e com o modelo León.
Este cenário de barreiras comerciais e rivalidade crescente obriga os fabricantes tradicionais a adaptarem as suas estratégias, enquanto os novos intervenientes procuram consolidar a sua presença nos mercados ocidentais.













