A decisão foi recebida com alívio pela indústria, que viu as ações de grandes empresas como a Novo Nordisk valorizarem, embora a pressão para a produção local nos EUA continue. A ameaça inicial era severa: o presidente norte-americano tinha avisado que, se a indústria não deslocasse a produção para território americano, enfrentaria tarifas de 200%, que poderiam subir para 250%. Esta perspetiva gerou grande apreensão no setor, que depende fortemente do mercado norte-americano.
No entanto, a declaração conjunta que detalhou o acordo comercial revelou que os medicamentos genéricos e os seus ingredientes ficariam isentos, sendo-lhes aplicada apenas a tarifa de Nação Mais Favorecida (NMF).
A notícia teve um impacto imediato nos mercados financeiros, com as ações de farmacêuticas europeias como a Novo Nordisk, Merck e Pfizer a registarem valorizações.
Apesar do alívio, a pressão de Washington não desapareceu.
A administração norte-americana continua a exigir preços mais baixos e produção local.
Um exemplo disso é o investimento de 598 milhões de euros da farmacêutica suíça Roche na construção de uma nova fábrica na Carolina do Norte, uma decisão que a empresa enquadra no seu compromisso de expandir a presença nos EUA, respondendo às exigências do governo.













