O presidente Donald Trump considerou uma “grande honra” para os Estados Unidos “deter e controlar” 10% da Intel, tornando o governo no terceiro maior acionista da empresa. O investimento será financiado através da conversão de subsídios concedidos ao abrigo da CHIPS Act, uma lei aprovada durante a administração anterior para impulsionar a produção doméstica de semicondutores.

A decisão surge após a administração Trump ter expressado a intenção de o governo poder assumir participações em empresas que receberam apoios federais, argumentando que a lei representava “dar dinheiro às empresas sem ter retorno”.

Esta tomada de participação é descrita como “muito rara no país” e representa a maior intervenção do Estado numa empresa privada desde 2008.

A medida sublinha a importância estratégica do setor dos semicondutores para a segurança económica e nacional dos EUA, num contexto de crescente protecionismo e rivalidade tecnológica global.