Empresas portuguesas fornecem componentes a parceiros europeus, como a Alemanha e a França, que por sua vez exportam para os EUA e são agora afetados pelas barreiras comerciais. O vice-presidente da AIMMAP sublinhou que mais de 57% das exportações do setor para os EUA eram constituídas por produtos de “elevado valor acrescentado”, como produtos metálicos, máquinas e equipamentos, cuja competitividade está agora em risco. A associação considera crucial que as negociações entre a Comissão Europeia e a administração Trump resultem em soluções concretas para aliviar a pressão sobre um setor que é uma “força industrial” fundamental para a economia portuguesa, responsável por uma parte significativa da criação de riqueza e emprego.

A situação atual evidencia a vulnerabilidade das cadeias de valor globais e o efeito dominó das políticas protecionistas.