A medida é vista como um alívio crucial para um setor que já enfrenta perdas consideráveis devido aos elevados encargos aduaneiros e a uma conjuntura económica adversa.

Hildegard Müller, presidente da associação da indústria automóvel da Alemanha (VDA), afirmou que "para a indústria automóvel, os atuais altos encargos adicionais significam perdas consideráveis.

Portanto, o tempo é essencial para dar alívio rápido às empresas nesta área".

A pressão alemã surge num contexto de estagnação económica, com o mercado de trabalho a dar sinais de crise e a confiança do consumidor a cair. O setor automóvel germânico, um pilar da economia, cortou mais de 50.000 empregos num ano, o equivalente a 7% do total.

A guerra comercial iniciada pela administração Trump atingiu fortemente a economia alemã, que é predominantemente exportadora.

Em 2024, os EUA foram o principal parceiro comercial da Alemanha, mas as exportações já registaram uma queda de 3,9% no primeiro semestre de 2025.

A redução tarifária para 15% é vista como um passo para restaurar a estabilidade, com Bruxelas a estimar que a medida poderá gerar poupanças superiores a 500 milhões de euros para os construtores europeus.