A medida representa um alívio significativo para um setor onde o mercado norte-americano é o segundo maior destino.
A isenção foi confirmada no âmbito do novo acordo comercial transatlântico, que classificou a cortiça como um dos "recursos naturais indisponíveis nos EUA".
Esta exceção protege um setor estratégico para a economia portuguesa, que exporta mais de 90% da sua produção e tem nos Estados Unidos um mercado crucial.
A notícia foi recebida com alívio por empresas como a Corticeira Amorim, cujas ações recuperaram em bolsa após o anúncio.
A decisão de isentar a cortiça contrasta com a situação de outros produtos portugueses, como o vinho, que serão sujeitos à nova pauta de 15%. A capacidade de garantir esta isenção demonstra a importância de um lobby eficaz e do reconhecimento do caráter único do produto.
Contudo, subsistem algumas dúvidas sobre o alcance da isenção, nomeadamente se abrange apenas a matéria-prima em bruto ou também os produtos transformados, como rolhas e outros artigos de cortiça, que constituem a maior parte das exportações de valor acrescentado.













