A empresa registou uma queda nas vendas nos EUA, o seu mercado estratégico, impactada pela fraqueza da procura e pela incerteza em torno das tarifas comerciais, que só foram parcialmente resolvidas com o novo acordo. A situação na China foi ainda mais desafiadora, com uma quebra de 21% nas vendas, penalizada pela redução do consumo e por incertezas regulatórias.
A experiência da Pernod Ricard ilustra como as políticas protecionistas se traduzem em custos diretos e perdas de receita para as empresas. A necessidade de absorver parte do custo das tarifas para manter a competitividade, aliada à contração da procura por parte dos consumidores, pressiona as margens de lucro e obriga a uma reavaliação das estratégias de mercado. O cenário de instabilidade regulatória e tensões geopolíticas, como mencionado no estudo da Allianz Trade, molda permanentemente o ambiente de negócios, prejudicando as cadeias de valor e as decisões de investimento.













