Em contrapartida, a UE comprometeu-se a eliminar os direitos aduaneiros sobre todos os produtos industriais dos EUA e a conceder acesso preferencial a uma vasta gama de produtos agrícolas e do mar.

A estratégia europeia foi interpretada como uma tentativa de "contenção de danos" para evitar uma escalada na guerra comercial.

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, enfatizou que o acordo visa restabelecer a estabilidade e a previsibilidade no comércio, mas a perceção geral é a de que a UE fez cedências substanciais.

Além das tarifas, o acordo inclui compromissos europeus de compra e investimento em energia e equipamento militar nos EUA, o que poderá gerar novas tensões.

A Oxford Economics estima que a tarifa permanente de 15% aumentará o preço das exportações numa proporção idêntica, contraindo a procura norte-americana e colocando em risco empresas europeias com menor solidez financeira.