A medida, embora represente um alívio significativo, surge num contexto de forte pressão sobre os fabricantes, que pedem uma implementação célere para mitigar perdas consideráveis.
A presidente da associação da indústria automóvel da Alemanha (VDA), Hildegard Müller, sublinhou a necessidade de celeridade, afirmando: "Para a indústria automóvel, os atuais altos encargos adicionais significam perdas consideráveis.
Portanto, o tempo é essencial para dar alívio rápido às empresas nesta área".
A Comissão Europeia estima que a descida tarifária poderá resultar em poupanças superiores a 500 milhões de euros para os construtores.
A medida é vista como um passo para restaurar a estabilidade, mas o setor continua a enfrentar desafios.
Os presidentes da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) e da Associação Europeia de Fornecedores de Automóveis (CLEPA) pediram um "rumo correto" para a transição automóvel na UE, adaptando-a às realidades geopolíticas e de mercado.
O impacto das tarifas já se fez sentir em várias marcas, como a Lotus, que reportou um "impacto negativo das tarifas nas entregas de carros desportivos na América do Norte".
A pressão sobre a administração Trump para honrar o acordo e baixar os valores cobrados rapidamente é, por isso, uma prioridade para o setor.













