Esta exceção, justificada por ser um recurso natural indisponível nos EUA, beneficia diretamente empresas como a Corticeira Amorim e reforça a posição estratégica do setor no mercado norte-americano.
O acordo comercial transatlântico prevê isenções para um conjunto limitado de produtos, incluindo "recursos naturais indisponíveis nos EUA (incluindo explicitamente a cortiça)".
Esta notícia foi recebida com alívio pelo setor, uma vez que os EUA representam o segundo maior mercado para a líder mundial do setor, a Corticeira Amorim. O presidente da empresa, António Rios de Amorim, terá, segundo uma publicação, "suspirado de alívio com a cortiça a escapar das tarifas de Trump". O impacto positivo foi imediato nos mercados financeiros, com as ações da empresa a recuperarem significativamente no final de agosto após o anúncio da isenção.
A decisão protege um setor de exportação vital para a economia portuguesa, que em 2024 tinha no mercado norte-americano um destino para 16,2% das suas vendas. A medida destaca a importância das negociações específicas para produtos com características únicas, evitando que um setor altamente competitivo e de grande valor acrescentado para Portugal fosse penalizado por uma pauta generalizada.













