Esta tarifa, aplicada a setores considerados críticos pela administração norte-americana, representa uma das barreiras comerciais mais severas do novo acordo.
O seu impacto é tão profundo que torna inviáveis os modelos de negócio tradicionais para empresas não americanas.
Um exemplo paradigmático é o da Rio Tinto, uma das maiores produtoras mundiais de alumínio.
Com a nova pauta, a empresa canadiana concluiu que se tornou mais barato comprar o metal a empresas rivais nos EUA e revendê-lo a clientes no país, em vez de o transportar através da fronteira.
Esta decisão ilustra como as tarifas podem redesenhar fluxos comerciais e logísticos, favorecendo a produção interna norte-americana em detrimento de parceiros comerciais históricos.
Embora o acordo admita a possibilidade de futuros contingentes pautais com taxas inferiores, a medida atual representa um choque para a indústria metalúrgica europeia e de outros parceiros, que enfrentam uma barreira quase intransponível para aceder a um dos seus principais mercados de exportação, penalizando a sua competitividade e rentabilidade.














