A suspensão da Oferta Pública Inicial (IPO) da fintech Klarna é um exemplo claro do impacto do clima protecionista na confiança dos investidores.

O ambiente comercial global, marcado pela “questão das tarifas e toda a incerteza que provocou”, está a ter consequências que vão além do comércio de bens.

Os mercados financeiros reagiram com volatilidade, com os investidores a “ponderarem as últimas atualizações das tarifas de Donald Trump”.

Esta instabilidade tem um impacto direto nas decisões corporativas de grande escala.

A fintech sueca Klarna, por exemplo, viu-se forçada a adiar a sua entrada na bolsa de Nova Iorque “devido ao anúncio de tarifas de Donald Trump, que impactou negativamente as bolsas mundiais”.

Este caso ilustra como a imprevisibilidade da política comercial se traduz num risco acrescido para os investimentos, levando as empresas a adotar uma postura de maior cautela.

A introdução de “tarifas comerciais pelos Estados Unidos é apenas um exemplo atual de como dinâmicas internacionais podem ter efeitos imediatos no comércio, nas empresas e, consequentemente, no emprego”, como refere um dos artigos.

Assim, mais do que o custo direto das pautas, é a incerteza sobre futuras medidas que cria um ambiente de negócios adverso, afetando a confiança e o planeamento a longo prazo das empresas.