A iniciativa visa criar novas oportunidades para as empresas europeias e mitigar a dependência do mercado norte-americano.
A Comissão Europeia transmitiu formalmente ao Conselho e ao Parlamento Europeu os textos do Acordo de Parceria UE-Mercosul, um passo crucial para a sua ratificação.
Esta aceleração é vista como uma resposta direta ao novo cenário comercial com os EUA.
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) saudou o avanço, afirmando que o acordo “criará um mercado de mais de 700 milhões de consumidores, gerará novas oportunidades exportadoras e será particularmente relevante para as PME portuguesas”. A BusinessEurope reforça esta visão, descrevendo o acordo como “um investimento estratégico no futuro da Europa e uma poderosa ferramenta para o crescimento” numa era de “incerteza geopolítica”.
A Comissão Europeia estima que o tratado poderá aumentar as exportações anuais da UE para o Mercosul em até 39%, o equivalente a 49 mil milhões de euros.
Além disso, o acordo prevê a redução de tarifas em setores como automóveis (35%) e maquinaria (14%-20%), oferecendo uma alternativa viável para as empresas europeias penalizadas pelas novas barreiras no mercado norte-americano.
António Costa, enquanto presidente do Conselho Europeu, saudou a iniciativa, considerando que a UE “é mais forte quando estabelece acordos equilibrados com os seus parceiros”.














