No entanto, a agência alerta para os desafios que o protecionismo coloca a setores como o automóvel e a maquinaria, ao mesmo tempo que identifica oportunidades noutras áreas, como a farmacêutica.
Madalena Oliveira e Silva, presidente da AICEP, afirma que, embora as empresas enfrentem "um ambiente de incerteza sem precedentes", também dispõem de "oportunidades para se reposicionarem nos mercados internacionais". Para atingir a meta governamental de 55% do peso das exportações no PIB até 2029, a AICEP considera "essencial que as empresas reforcem a diversificação de mercados e consolidem a integração em cadeias de valor regionais". O administrador Francisco Catalão reforça esta visão, descrevendo a agência como uma "torre de controlo" que fornece "alertas, análises de impacto setorial, leitura de barreiras e planos de diversificação com entrada assistida em mercados alternativos".
A estratégia passa por combinar "intelligence de mercado, incentivos e apoio local" para ajudar as empresas a defender a sua quota nos EUA ou a explorar novos destinos com elevado potencial.














