O sentimento geral na Europa é de apreensão.

O antigo primeiro-ministro português e atual presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou que o acordo "não é para celebrar", embora reconhecesse a necessidade de o concluir para salvaguardar a relação com Washington.

A indústria automóvel alemã, um pilar da economia europeia, manifestou particular preocupação, descrevendo as tarifas como "dolorosas" e antecipando um impacto negativo nas suas exportações.

A Oxford Economics estima que a tarifa de 15% poderá contrair a procura norte-americana em proporção idêntica.

Este cenário de protecionismo reforça a perceção de que a UE precisa de diversificar os seus parceiros comerciais e fortalecer a sua resiliência económica para mitigar os impactos negativos destas barreiras comerciais.