A situação é particularmente sentida na Alemanha, pilar da indústria automóvel do continente.

Segundo o Instituto de Pesquisa Económica (ifo), embora o sentimento geral da indústria tenha melhorado em agosto, as expectativas de exportação agravaram-se. Anita Wölfl, especialista do ifo, destacou que, "dada a importância do mercado americano para os fabricantes de automóveis e fornecedores alemães, as tarifas negociadas de 15% são ainda dolorosas". Esta perceção reflete a vulnerabilidade de um setor fortemente dependente do comércio internacional, que agora enfrenta barreiras significativas num dos seus principais mercados.

A combinação de custos crescentes, devido às tarifas, e a incerteza sobre futuras políticas comerciais cria um ambiente desafiador para os fabricantes europeus, que são forçados a reavaliar as suas estratégias de produção e de mercado para manter a competitividade.