A decisão surge como resposta direta ao fim dos incentivos fiscais para a compra destes automóveis, uma medida implementada pela administração Trump a partir de 30 de setembro. O presidente da GM para a América do Norte, Duncan Aldred, admitiu que a consequência será, “quase de certeza, um mercado de veículos elétricos mais pequeno durante algum tempo”. Esta ação, embora não seja uma tarifa direta, funciona como uma barreira protecionista que visa favorecer outros tipos de veículos ou tecnologias, alterando a dinâmica do mercado.
Do lado europeu, o sentimento da indústria automóvel alemã melhorou ligeiramente em agosto, mas as preocupações com o comércio com os EUA persistem.
Segundo o instituto ifo, as novas tarifas são vistas como um obstáculo significativo, apesar dos desenvolvimentos positivos na eletromobilidade.
A AICEP também já havia alertado para os desafios que o protecionismo representa para o setor automóvel português, um dos pilares da exportação nacional.
Este conjunto de medidas está a criar um ambiente de incerteza e a pressionar as margens dos fabricantes em ambos os lados do Atlântico.












