De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações de bens para os EUA sofreram uma contração de 8,1% no primeiro semestre de 2025, com o segundo trimestre a registar o valor mais baixo desde 2023. Esta tendência negativa foi exacerbada em julho, mês em que as exportações totais de bens de Portugal recuaram 11,3%, um declínio que o ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, atribuiu diretamente à perturbação causada pelas "tarifas americanas". Segundo o governante, os meses recentes foram "atípicos" devido a um aumento extraordinário das exportações que antecedeu a aplicação das taxas, mas a expectativa é que a situação normalize.
A análise do INE detalha que a quebra foi particularmente sentida nos fornecimentos industriais, com destaque para os produtos químicos, e nos combustíveis.
A situação sublinha a vulnerabilidade da economia portuguesa às flutuações do comércio internacional e reforça a necessidade de diversificação de mercados, um ponto central da visita do primeiro-ministro ao Japão.
A instabilidade gerada por estas barreiras comerciais condiciona as transações e obriga o tecido empresarial a reavaliar as suas estratégias de internacionalização para mitigar riscos futuros.














