Embora a data e a percentagem exata não tenham sido reveladas, o Presidente Donald Trump já tinha mencionado a possibilidade de uma tarifa de 100%, sinalizando uma forte aposta no protecionismo tecnológico.
Durante um jantar com executivos de topo do setor tecnológico, Trump declarou: "Vamos impor tarifas muito em breve".
No entanto, clarificou que a medida não afetará empresas que produzam ou se comprometam a produzir em solo americano, citando a Apple como exemplo.
Esta isenção está alinhada com a sua política de relocalização industrial, que já levou gigantes como a Apple e a Micron Technology a anunciarem investimentos avultados nos Estados Unidos.
A decisão surge num contexto de forte rivalidade geopolítica e tecnológica com a China e Taiwan, principais produtores mundiais de semicondutores. Recentemente, Washington já tinha revogado a autorização que permitia à taiwanesa TSMC exportar equipamento de fabrico de 'chips' para a China sem licença.
A iminente imposição de novas tarifas sobre um componente tão crítico para a economia digital global ameaça perturbar ainda mais as cadeias de abastecimento e acentuar as tensões entre as principais potências económicas.













