Embora a empresa esteja protegida a curto prazo por encomendas feitas há um ou dois anos, já anunciou aumentos de preços para os seus modelos. A situação é corroborada pela Polestar, que viu os seus resultados financeiros afetados negativamente pelo "aumento de tarifas" e adiou a sua meta de atingir o ponto de equilíbrio. Estes casos ilustram como as barreiras comerciais criam desafios operacionais e financeiros mesmo para marcas premium, que têm de gerir o delicado equilíbrio entre absorver os custos, aumentar os preços e manter a sua base de clientes num mercado global cada vez mais complexo.
Indústria Automóvel de Luxo Europeia Sente o Impacto das Tarifas Americanas
As tarifas de 15% aplicadas pelos Estados Unidos a produtos da União Europeia estão a ter um impacto notório no setor automóvel de luxo, demonstrando que nem os consumidores de maior poder de compra estão imunes às flutuações do comércio internacional. Fabricantes como a Lamborghini e a Polestar reportam que as novas taxas estão a influenciar as decisões de compra e a pressionar os resultados financeiros, num claro sinal da abrangência das políticas protecionistas. Stephan Winkelmann, CEO da Lamborghini, afirmou à CNBC que, apesar de os seus clientes serem "milionários ou bilionários", são sensíveis ao aumento de preços. "Eles sabem o que fazem e por que fazem", explicou, sublinhando que a essência da marca é ser italiana, o que inviabiliza a deslocalização da produção para os EUA como forma de contornar as tarifas.


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