Esta estratégia visa contornar as taxas e consolidar a presença no mercado europeu.
A Comissão Europeia estabeleceu taxas adicionais para evitar a concorrência desleal decorrente de subvenções estatais chinesas.
No caso da BYD, a tarifa específica é de 17%, que se soma à taxa base de 10%.
Perante este cenário, a empresa anunciou que o seu modelo citadino, o Dolphin Surf, será o primeiro a ser produzido na sua nova fábrica em Szeged, na Hungria, com o arranque da produção previsto para o final de 2025. Stella Li, vice-presidente da BYD, afirmou que o objetivo é que, no prazo de "dois a três anos", todos os carros elétricos necessários para a Europa sejam produzidos localmente, com a meta de 2028 para a total concentração da produção no continente. Esta deslocalização da produção é vista como uma oportunidade para Portugal atrair investimento industrial chinês, competindo com países como a Espanha e a Hungria. Bernardo Mendia, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa, destacou que áreas como "veículos elétricos, baterias, armazenamento de energia" são setores onde Portugal deve "dar a mão e aproveitar" esta tendência para contornar as barreiras comerciais.














