O pacto representa uma oportunidade significativa para setores portugueses como o vinho e o azeite, ao reduzir barreiras comerciais num mercado de mais de 700 milhões de consumidores. O acordo é visto por várias associações empresariais como "uma excelente oportunidade de negócio" e uma forma de "fintar as tarifas de Trump". Atualmente, as exportações de produtos agroalimentares da UE para o Mercosul (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) são limitadas por tarifas que podem chegar aos 55%.
A redução ou eliminação destas taxas permitirá às empresas portuguesas exportar "a custos mais competitivos", segundo Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP.
O setor do vinho, que enfrenta tarifas de 15% nos EUA, vê no Brasil, o seu principal destino fora do Porto, um mercado com grande potencial de crescimento.
Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, acredita que as "tarifas norte-americanas podem contribuir para uma aprovação favorável do acordo".
O pacto protegerá também 36 Indicações Geográficas (IG) portuguesas, como o Azeite de Moura e o Vinho do Porto, contra imitações, o que pode aumentar a receita, dado que estes produtos têm um preço de venda superior.
Para a indústria metalomecânica, o acordo também abre portas, permitindo reduzir a dependência da China em matérias-primas críticas e explorar mercados sul-americanos em crescimento.













