O Ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, reconheceu o impacto das tensões comerciais, atribuindo a quebra a "meses atípicos" devido à "agitação no comércio internacional por causa das tarifas americanas". O ministro referiu que tinha havido um "aumento extraordinário das exportações antes das tarifas", sugerindo que as empresas anteciparam encomendas, e acredita que "as coisas vão voltar à normalidade". A principal categoria de produtos exportados continua a ser a de fornecimentos industriais, que representa 41,8% do total, mas foram as quebras acentuadas nos combustíveis minerais (-40,7%) e em produtos químicos que mais contribuíram para o resultado negativo.

A situação evidencia a vulnerabilidade da economia portuguesa a políticas protecionistas e reforça a necessidade de diversificação de mercados, uma estratégia que o Governo procura implementar, como destacou o ministro durante uma visita ao Japão.