A medida, imposta pela administração Trump, afetou tanto produtos diretamente taxados como não taxados.
Herlon Brandão, diretor de Estatísticas do Mdic, sugere que a incerteza em julho pode ter levado a uma "antecipação de embarques", o que explicaria a queda abrupta em agosto. Produtos como açúcar, máquinas e equipamentos, e carne bovina registaram quebras expressivas, um efeito que o diretor atribui diretamente às tarifas, que geram "maior nível de preço e redução da demanda".
Setores como o de minério de ferro viram as suas exportações para os EUA reduzidas a zero, enquanto as de aeronaves e produtos siderúrgicos caíram 84,9% e 23,4%, respetivamente. Apesar deste revés significativo no comércio com os EUA, as exportações totais do Brasil cresceram 3,9% em agosto, impulsionadas por um forte aumento nas vendas para a China (+31%), México (+43,8%) e Argentina (+40,4%), indicando uma rápida diversificação de mercados por parte dos exportadores brasileiros.














