Stephan Winkelmann, CEO da Lamborghini, afirmou que mesmo os consumidores mais abastados hesitam perante os novos custos. Numa entrevista à CNBC, Winkelmann explicou que os clientes da marca, embora sejam milionários ou bilionários, são financeiramente astutos e sensíveis a aumentos de preços. "Eles são milionários ou bilionários por um motivo: sabem o que fazem e por que fazem", afirmou, defendendo que "o livre comércio é o caminho certo".
A Lamborghini, cuja identidade está intrinsecamente ligada à sua produção em Itália, não considera a deslocalização para os EUA como uma opção viável.
Atualmente, a empresa está protegida de uma queda abrupta na procura, uma vez que os carros entregues agora foram encomendados há um ou dois anos.
No entanto, a marca já anunciou aos seus concessionários um aumento de preços para os seus novos modelos, que pode chegar aos 10% no caso do Revuelto. A situação ilustra como as barreiras comerciais podem afetar todos os segmentos de mercado, desafiando a estratégia de preços e a rentabilidade de marcas que operam globalmente, mesmo aquelas que se dirigem a um público de elite com elevado poder de compra.














