A BYD, um dos maiores fabricantes mundiais, lidera este movimento com a construção de uma fábrica em Szeged, na Hungria, que deverá iniciar a produção do modelo Dolphin Surf ainda este ano.
A empresa estabeleceu o objetivo ambicioso de produzir localmente todos os veículos destinados ao mercado europeu até 2028, um plano que, segundo a sua vice-presidente executiva, Stella Li, poderá ser alcançado em “dois a três anos”.
Outras marcas seguem o mesmo caminho, como a GAC, que irá produzir os seus modelos Aion V e Aion UT na Áustria, através de uma parceria com a Magna Steyr, evitando assim as tarifas europeias.
Esta deslocalização da produção é vista como um incentivo direto criado pelas políticas comerciais da UE, transformando uma barreira comercial numa oportunidade de investimento industrial.
Ao produzir dentro do mercado único, as empresas chinesas não só evitam os custos adicionais, como também se aproximam dos consumidores europeus, adaptam-se mais facilmente às regulamentações locais e integram-se nas cadeias de abastecimento do continente, reforçando a sua competitividade a longo prazo.












