Neste cenário já complexo, as "tarifas impostas pela administração de Donald Trump" vieram agravar as dificuldades.
Um acordo recente entre a UE e os EUA fixou uma tarifa de 15% sobre as exportações europeias, o que terá um "impacto" negativo, dado que anteriormente alguns produtos têxteis beneficiavam de taxas mais baixas.
O problema é amplificado pela política comercial dos EUA em relação à Ásia.
Ao impor "taxas ainda mais elevadas" a produtos chineses e de outros países asiáticos, a administração norte-americana levou a que esses produtores desviassem as suas vendas para a Europa, inundando o mercado com materiais "produzidos, muitas vezes, em condições de concorrência desleal". Esta dinâmica comprime as margens das empresas europeias, que já lutam com custos de produção mais elevados. A ATP apela a medidas de apoio urgentes, como o regresso do 'lay-off' simplificado e programas de formação, para ajudar as "empresas viáveis" a sobreviver, sublinhando que as linhas de crédito não são uma solução para empresas já endividadas.














