Enquanto a relojoeira suíça optou por um aumento direto dos preços, o grupo de moda norte-americano está a desenvolver um plano de mitigação a longo prazo. O Swatch Group reagiu a uma tarifa de 39% aplicada pelos EUA aos seus produtos com um aumento de preços ao consumidor que varia entre 5% e 15%, dependendo da marca.
O CEO do grupo, Nick Hayek, confirmou que, embora os clientes não tenham ficado "satisfeitos", compreenderam que a subida era resultado da "política dos Estados Unidos".
Esta medida afetou modelos populares como o MoonSwatch, que viu o seu preço subir de 400 para 450 dólares.
Em contraste, a Tapestry, proprietária de marcas como a Coach, anunciou uma abordagem mais gradual.
A empresa espera "mitigar totalmente o impacto das atuais tarifas americanas até ao ano fiscal de 2028". Para compensar os acionistas durante este período de ajuste, a Tapestry lançou um ambicioso programa de recompra de ações no valor de 3 mil milhões de dólares. Estas duas abordagens ilustram o dilema que as empresas enfrentam: transferir imediatamente os custos para os consumidores, arriscando uma quebra na procura, ou absorver o impacto a curto prazo enquanto reestruturam as suas operações e cadeias de abastecimento para mitigar os custos a longo prazo.














