Como resultado, as empresas tornam-se mais avessas ao risco e tendem a adiar grandes investimentos estratégicos, como fusões ou aquisições, até que o panorama comercial global se torne mais claro e estável.
Tarifas e Guerras Comerciais Travam Fusões e Aquisições na Europa
A crescente instabilidade tarifária e o risco de escalada de guerras comerciais estão a ser identificados como um dos principais obstáculos à atividade de fusões e aquisições (M&A) na Europa. A incerteza gerada por estas políticas protecionistas está a refrear o otimismo dos investidores e a dificultar a concretização de negócios. De acordo com o relatório "European M&A Outlook 2026" da CMS, embora metade dos executivos inquiridos espere um aumento da atividade de M&A, o otimismo é moderado. Entre os maiores entraves, a par das dificuldades de financiamento e das diferenças de valorização entre compradores e vendedores, surge "o risco de aumento de tarifas, com possibilidade de assistirmos a guerras comerciais". João Caldeira, sócio da CMS Portugal, descreve a situação como um "facto novo, com efeitos perturbadores", afirmando que a evolução das tarifas "impactará de forma significativa" a atividade de M&A. Esta perspetiva é complementada pela análise de José Trovão, que explica como as tarifas criam um ambiente de incerteza para as empresas, forçando-as a tomar decisões difíceis sobre preços e margens. Esta imprevisibilidade complica a avaliação de potenciais alvos de aquisição, uma vez que os custos futuros de produção e o acesso a mercados-chave se tornam difíceis de prever.



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