A China, por um lado, enfrenta dificuldades na exportação dos seus produtos, nomeadamente automóveis, devido às tarifas impostas não só pelos EUA, mas também pela União Europeia e, mais recentemente, pelo México.

Estas barreiras são vistas por Pequim como medidas protecionistas que prejudicam a sua indústria e o comércio global.

Por outro lado, a administração norte-americana, sob a liderança de Donald Trump, tem utilizado as tarifas como uma ferramenta de pressão para reequilibrar a balança comercial e proteger a indústria nacional.

A situação é agravada pela chamada “guerra dos chips”, com a China a acusar a Nvidia de violar leis antimonopólio, aumentando a desconfiança mútua.

A China encerrou recentemente uma investigação antimonopólio contra a Google, um gesto que pode ser interpretado como um sinal de boa vontade negocial, mas a pressão sobre empresas tecnológicas como a Nvidia continua.

O desfecho destas negociações é crucial, pois poderá definir as regras do comércio global para os próximos anos e impactar diretamente a economia de ambos os países e dos seus parceiros comerciais.