União Europeia Impõe Tarifas a Veículos Elétricos Chineses para Proteger Indústria Local
A Comissão Europeia avançou com a imposição de tarifas significativas sobre os veículos elétricos (VE) importados da China, numa medida destinada a proteger a indústria automóvel europeia de práticas de concorrência consideradas desleais. Esta ação reflete a crescente preocupação de Bruxelas com a inundação do mercado por veículos chineses subsidiados, que ameaçam a competitividade dos fabricantes europeus. As novas taxas aduaneiras, que podem atingir os 35,3% e que se somam aos 10% já existentes, são o resultado de uma investigação iniciada em 2023 sobre os subsídios estatais concedidos por Pequim aos seus fabricantes de automóveis. A medida é vista como um passo crucial para nivelar o campo de jogo, numa altura em que os construtores europeus enfrentam uma “guerra declarada” pelo domínio do mercado de elétricos, como destacado durante o Salão Internacional da Mobilidade (IAA) em Munique. A forte presença de marcas chinesas neste evento foi encarada como uma “demonstração de força”, intensificando a pressão sobre os fabricantes europeus. O CEO da Valeo, Christophe Perillat, alertou para o risco de uma “erosão da base industrial” se o conteúdo local for substituído por importações chinesas, cujo custo de produção é cerca de 35% inferior. A decisão de Bruxelas é, portanto, uma resposta direta a esta ameaça, procurando garantir que a transição para a mobilidade elétrica não se traduza numa perda de soberania industrial e de empregos no continente.



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