A iniciativa visa consolidar a indústria, promover a inovação e organizar a expansão global das suas marcas.

O plano, divulgado por oito agências governamentais, surge num momento em que os fabricantes chineses enfrentam obstáculos significativos à exportação.

A União Europeia iniciou uma investigação sobre concorrência desleal que resultou na imposição de tarifas de até 35,3%, enquanto o México anunciou a intenção de aumentar as suas tarifas sobre veículos chineses para 50%.

Estes desafios externos são explicitamente mencionados como fatores que o novo plano procura mitigar.

As mais de 60 medidas propostas focam-se em quatro eixos: incentivos à procura interna, fortalecimento das cadeias de fornecimento, melhoria do ambiente de negócios e aprofundamento da cooperação internacional. No lado da oferta, o plano prioriza a inovação em áreas críticas como “chips automóveis, sistemas operacionais, inteligência artificial e baterias de estado sólido”.

O objetivo é não só responder à pressão externa, mas também organizar a expansão internacional de forma mais estruturada, controlando custos e monitorizando preços para evitar a concorrência “irracional” que levou à falência de várias startups.

Com esta estratégia, Pequim pretende reforçar a posição da China como um protagonista global na mobilidade elétrica, combinando o crescimento do mercado interno com uma expansão internacional mais resiliente às barreiras tarifárias.