Esta previsão sublinha como as disputas comerciais se materializam em custos operacionais significativos e disrupções nas cadeias de abastecimento globais.\n\nAs tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo estão a ter consequências diretas e quantificáveis no setor da logística.
A FedEx, um barómetro da saúde do comércio global, anunciou que antecipa um impacto financeiro de mil milhões de dólares, atribuído diretamente ao "caos tarifário". As razões apontadas pela empresa são duplas: por um lado, a "redução das remessas da China para os EUA" e, por outro, o "maior custo no desalfandegamento de mercadorias".
Esta situação reflete uma disrupção profunda nas cadeias de abastecimento, que se tornam mais caras e menos previsíveis.
O tema das "tarifas de exportação" é um ponto central nas negociações comerciais em curso entre Pequim e Washington, indicando que a instabilidade deverá persistir. A Garland, empresa portuguesa de logística, também reforçou as suas operações de desalfandegamento em Marrocos, criando a Garland Transit, o que demonstra a crescente importância estratégica de gerir eficientemente os processos alfandegários num contexto de maior complexidade regulatória e comercial. A capacidade de navegar neste ambiente tornou-se um fator crítico de competitividade para as empresas de logística.














