A empresa identificou a “redução das remessas da China para os EUA” como um fator primordial para a revisão em baixa das suas perspetivas financeiras.

Este abrandamento no fluxo de mercadorias é uma consequência direta das políticas tarifárias e da incerteza que estas geram nas cadeias de abastecimento globais. A situação é agravada pelo “maior custo no desalfandegamento de mercadorias”, que aumenta os encargos operacionais para as empresas de logística. O anúncio da FedEx surge num contexto de intensas negociações comerciais entre Washington e Pequim, que abrangem “tarifas de exportação e disputas tecnológicas”.

A guerra comercial tem tido um impacto visível em múltiplos setores, com as empresas de tecnologia, como a Nvidia, a serem particularmente afetadas. O alerta da FedEx serve como um barómetro da saúde do comércio global, demonstrando como as decisões políticas em matéria de tarifas se traduzem em perdas financeiras concretas para as empresas que operam na linha da frente da economia mundial, reforçando a ideia de que a instabilidade comercial tem um preço elevado.