Esta decisão, decorrente de um acordo comercial alcançado em julho, representa um alívio significativo para a indústria automóvel europeia, que enfrentava taxas mais elevadas.
A notificação oficial, publicada pelo governo dos EUA, confirma a descida da taxa, que anteriormente se situava entre 25% e 27,5%, segundo diferentes fontes.
A medida é vista como um alívio para um setor já pressionado por múltiplos desafios.
A indústria automóvel europeia, que se debatia com o impacto negativo destas barreiras comerciais, recebeu a notícia com otimismo, esperando uma recuperação nas exportações para um dos seus mercados mais importantes.
Entre os principais beneficiados estão construtores como a Volkswagen, Mercedes-Benz e Hyundai/Kia, cujas vendas nos EUA dependem largamente de importações.
A redução tarifária poderá alterar estratégias de produção e logística, devolvendo alguma previsibilidade ao setor.
Contudo, é de salientar que a taxa base antes do início das tensões comerciais era de apenas 2,5%, o que significa que, apesar da descida, os custos de exportação para os EUA permanecem consideravelmente mais elevados. Esta medida contrasta fortemente com a manutenção de tarifas de 50% sobre o aço e o alumínio da UE, indicando que as negociações comerciais entre Washington e Bruxelas estão longe de estar concluídas e que a resolução das disputas se processa de forma setorial e faseada, mantendo a incerteza noutras áreas industriais.













