Esta decisão sublinha a natureza seletiva do recente acordo comercial e indica que as negociações para resolver as disputas transatlânticas estão ainda numa fase muito preliminar.
A manutenção destas taxas aduaneiras representa um desafio contínuo para a indústria metalúrgica europeia, que já enfrenta dificuldades devido ao excesso de capacidade produtiva proveniente da Ásia.
A situação agravou-se em agosto, quando as tarifas foram alargadas a 407 novas categorias de produtos que contêm aço e alumínio, ampliando o alcance das medidas protecionistas.
Numa declaração conjunta, a UE e os EUA comprometeram-se a negociar soluções, incluindo a possibilidade de "contingentes pautais", e a cooperar para isolar os seus mercados internos da sobrecapacidade global.
No entanto, as fontes indicam que as negociações sobre esta matéria "estão apenas a começar", o que sugere um processo longo e complexo pela frente. A divergência de tratamento entre o setor automóvel e o metalúrgico demonstra uma abordagem fragmentada por parte dos EUA na sua política comercial, resolvendo diferendos numa área enquanto mantém a pressão noutra, o que perpetua um clima de incerteza para as empresas europeias e para as cadeias de abastecimento globais.













