A medida, que resulta de um acordo comercial alcançado em julho, foi aplicada retroativamente a partir de 1 de agosto, proporcionando um alívio financeiro imediato aos fabricantes europeus.
A decisão foi confirmada através de uma notificação oficial no registo federal dos EUA e representa uma desescalada nas tensões comerciais transatlânticas que têm marcado os últimos anos.
O comissário europeu do Comércio, Maros Sefcovic, saudou a implementação dos compromissos, afirmando que "a implementação dos nossos compromissos conjuntos está no bom caminho".
A retroatividade da medida significa que as empresas europeias que exportaram veículos para os EUA desde agosto poderão recuperar milhões em taxas já pagas, um fator que poderá ter um impacto positivo nos seus resultados financeiros trimestrais.
No entanto, o acordo não resolve todas as disputas comerciais.
As tarifas de 50% sobre o aço e o alumínio da UE continuam em vigor, um ponto de discórdia que afeta a indústria europeia, já pressionada pelo excesso de capacidade produtiva asiática. A declaração conjunta da UE e dos EUA de agosto indica a intenção de negociar soluções, como contingentes pautais, mas as negociações sobre estes setores estão ainda numa fase inicial.
A redução das tarifas automóveis é, contudo, vista como um passo construtivo, que poderá abrir caminho para uma colaboração estratégica mais ampla.













