O anúncio da Bosch insere-se numa onda de reestruturações no setor, com outros fabricantes alemães como a Volkswagen, Continental e ZF a anunciarem também milhares de despedimentos. A situação evidencia a vulnerabilidade da indústria europeia a choques externos e a políticas protecionistas, que criam "incertezas significativas com as quais todas as empresas têm de lidar", conforme afirmou Markus Heyn, membro do conselho de administração da Bosch. A reestruturação da Bosch é vista como um "sinal de alerta" e uma "facada no coração industrial da Alemanha", segundo a ministra da Economia de Baden-Württemberg, Nicole Hoffmeister-Kraut.
Gigante Alemã Bosch Anuncia Corte de Mais de 13.000 Empregos Citando Pressão Tarifária
A Bosch, um dos maiores fornecedores mundiais de componentes automóveis, anunciou um plano de reestruturação que prevê a eliminação de mais de 13.000 postos de trabalho na Alemanha até 2030. A empresa atribuiu a decisão a um conjunto de fatores, incluindo a queda da procura, o aumento dos custos, a concorrência chinesa e o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos às importações. Este plano de despedimentos, descrito pelo sindicato IG Metall como de "dimensão histórica", afeta cerca de 10% da força de trabalho da empresa na Alemanha e visa reduzir os custos anuais em 2,5 mil milhões de euros para garantir a competitividade da sua divisão automóvel. O responsável de recursos humanos da Bosch, Stefan Grosch, defendeu que o grupo enfrenta "enormes desafios" e que os cortes são "infelizmente inevitáveis". A decisão da Bosch é sintomática da crise que afeta a indústria automóvel alemã, que vê as suas exportações para mercados lucrativos como os EUA a tornarem-se mais caras devido às barreiras comerciais.



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