A decisão foi justificada pela fraca procura de veículos novos no mercado europeu, uma situação agravada pelo impacto das tarifas norte-americanas, que afetam particularmente modelos como o Alfa Romeo Tonale. A empresa declarou que está a "adaptar o ritmo de produção de algumas das suas fábricas na Europa" para ajustar os inventários a um "mercado difícil". As paragens de produção, agendadas entre setembro e outubro, afetarão a produção de modelos como o Fiat Panda, o DS3 e o Opel Mokka. Esta medida surge num período financeiro desafiador para o grupo, que registou um prejuízo líquido de 2,3 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2025.
A quebra nas vendas foi sentida tanto na Europa, com uma queda de 7%, como na América do Norte, onde recuou 23%.
O novo diretor-executivo, Antonio Filosa, já tinha admitido a necessidade de "decisões difíceis" para restabelecer a rentabilidade.
A suspensão da produção é uma consequência direta da combinação de uma procura interna hesitante e de barreiras comerciais externas, que pressionam as margens de lucro e obrigam os fabricantes a reajustar as suas operações.
A situação da Stellantis ilustra a vulnerabilidade do setor automóvel europeu às flutuações do mercado global e às políticas comerciais protecionistas.













