A decisão, que resulta de um acordo comercial alcançado em julho, tem aplicação retroativa a 1 de agosto. Esta medida foi formalizada através de uma notificação oficial que confirma a sua implementação, pondo fim a um período de incerteza para os construtores do velho continente.
A redução tarifária é um passo importante nas relações comerciais transatlânticas, embora não resolva todas as disputas existentes.
As negociações sobre o aço e o alumínio, por exemplo, continuam, com a UE a enfrentar ainda tarifas de 50% sobre estes produtos.
A indústria automóvel, no entanto, encara a decisão como um desenvolvimento positivo, uma vez que as tarifas anteriores encareciam significativamente as exportações para o mercado norte-americano, um dos mais lucrativos para as marcas europeias. A aplicação retroativa da medida significa que os construtores que já pagaram as taxas mais elevadas desde o início de agosto poderão recuperar milhões de euros, proporcionando um alívio financeiro imediato. Apesar do otimismo, é recordado que a taxa base antes do início das tensões comerciais era de apenas 2,5%, o que demonstra que o custo de exportar para os EUA permanece consideravelmente mais elevado do que no passado.
A medida abrange também isenções para aeronaves, certos produtos farmacêuticos e químicos, mas o foco principal permanece no setor automóvel, dada a sua importância estratégica para economias como a alemã.













