A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou os “benefícios recíprocos” do pacto, sublinhando que existem “salvaguardas robustas para proteger os agricultores europeus”. Estas incluem a defesa de mais de 350 produtos da UE através de indicações geográficas e a exigência de que os exportadores do Mercosul cumpram os elevados padrões sanitários e alimentares europeus.

Para as empresas portuguesas, o acordo é visto como um estímulo à internacionalização. Christelle Domingos, da InovCluster, considera-o um “incentivo para a internacionalização das PME da Região Centro”, enquanto Jorge de Melo, presidente executivo da Sovena, acredita que é “uma oportunidade de reforçar a presença no Brasil, dinamizar as exportações e potenciar a cadeia de valor”.

Apesar do otimismo, persistem desafios, nomeadamente no equilíbrio da concorrência no setor agroalimentar e na adaptação às novas exigências regulatórias.