A reforma surge num contexto económico extremamente delicado para a Argentina.

Apesar de ter recebido 30 mil milhões de dólares do FMI e do Banco Mundial, o país enfrenta uma inflação galopante, que atingiu 294% em abril, e uma instabilidade cambial que levou a uma forte procura por dólares. O governo conseguiu equilibrar o orçamento e registar um excedente primário acumulado de 1,3% do PIB em agosto de 2025, mas o investimento estrangeiro não chegou como esperado. A redução de tarifas é, portanto, uma tentativa de recuperar a confiança dos investidores e dinamizar a indústria, num esforço para evitar um novo incumprimento da dívida e reverter o caos económico herdado do governo anterior.